Lino, filho de Herculano e natural da região da Toscana, na Itália, estudou em Volterra e depois mudou-se para Roma. Lá, ele encontrou-se com São Pedro e, ouvindo suas pregações, tornou-se um fervoroso cristão.

São Pedro, vendo as virtudes e conhecimento de Lino, consagrou-o como bispo e o escolheu para acompanhá-lo em suas viagens apostólicas.

Lino foi vigário de Roma no período em que São Pedro esteve em Jerusalém presidindo o primeiro concílio da Igreja. Lino é saudado por São Paulo na II carta a Timóteo (4,21). Quando São Pedro voltou, deu a Lino uma missão na Gália, onde muitas pessoas se converteram ao ouvir sua eloquente pregação.

Quando a perseguição de Nero inicia, Lino volta a Roma a fim de auxiliar São Pedro e São Paulo. Quando foram detidos, foi Lino quem governou a Igreja e foi escolhido por São Pedro para ser seu sucessor. Lino é o único Papa da história a ser escolhido desta forma.

Lino ficou ao lado de Pedro até seu martírio e depois, ajudou São Marcelo no seu sepultamento, assim como tantos outros fiéis.

Seu pontificado foi marcado por eventos importantes, como a morte de Nero e a destruição de Jerusalém por Tito. Foi Lino quem escreveu os Atos de Pedro.

Decretou também que as mulheres deveriam cobrir a cabeça durante a missa, ensinamento que foi passado por São Pedro e São Paulo e mantido até a década de 1960.

Lino era, além de um pregador eloquente, um exímio exorcista. Em uma ocasião, expulsou o demônio de uma menina, filha de um antigo cônsul. Quando a menina se converteu, o pai ficou enfurecido e ordenou que decapitassem Lino.

Lino foi sepultado ao lado de seu predecessor, São Pedro, no Monte Vaticano. Em Volterra, existe a igreja e convento San Lino, edificada sobre onde era a casa de São Lino.