O Papa Inocêncio I nasceu em Albano, próximo a Roma e assumiu o papado na época da decadência do império.

O cenário, após a morte de Teodósio, o Grande, era complicado devido as incansáveis investidas dos bárbaros alemães e a fragilidade dos sucessores de Teodósio, seus filho Honório e Arcádio, que governavam o ocidente e oriente, respectivamente.

Era necessário, ao novo pontífice, que consolidasse a supervisão papal da Igreja.
Santo Inocêncio emitiu decretos defendendo o celibato e combatendo o adultério; persuadiu Honório a proclamar leis contra os donatistas o que acarretou muitos retornos de donatista à Igreja.
Defendeu também, São João Crisóstomo, quando exilado em Constantinopla.

Quando o rei dos visigodos, Alarico, entrou em Roma, o imperador Honório imediatamente fugiu para os seus impenetráveis pântanos. Inocêncio, em vão, tentou mediar a conversa entre imperador e rei, mas Roma nunca mais seria sede do império novamente. Contudo, Inocêncio conseguiu que Alarico poupasse a Igreja e mosteiros dos saques dos visigodos.

A queda do império fez com que os pagãos acusassem o fim do culto aos deuses antigos como responsável pelo fim do império. Santo Agostinho escreveu “A Cidade de Deus” para refutar tais acusações.

Entre os tantos feitos de Santo Inocêncio, destacam-se mais alguns, como: a recusa da absolvição aos moribundos arrependidos; que as orações do sacramento da Confirmação e Eucaristia, não poderiam ser realizadas perante infiéis e lutou contra a heresia do pelagianismo.