Nascido em Siena como Fabio Chigi foi eleito Papa em 7 de abril de 1655, tornando-se Papa Alexandre VII. Desde jovem, mostrou talento religioso e literário, sendo descrito como austero e zeloso na fé. Antes de se tornar Papa, exerceu diversos cargos eclesiásticos e diplomáticos, demonstrando habilidades diplomáticas e culturais.

Como Papa, Alexandre VII se opôs ao nepotismo e promoveu melhorias em Roma, incentivando a arquitetura e a arte. Ele foi um grande patrono de Gian Lorenzo Bernini, encomendando várias obras em igrejas e praças, incluindo a magnífica colunata de Bernini na Praça do Vaticano. Ele também teve um papel importante na conversão da Rainha Cristina da Suécia ao catolicismo.

Em termos de política externa, Alexandre VII teve que lidar com as lutas pela autonomia dos estados nacionais. Ele enfrentou atritos constantes com o Cardeal Giulio Mazzarino, conselheiro de Luís XIV da França, que defendia as prerrogativas da Igreja Galicana. Essa tensão também se refletiu na disputa entre a França e o Papado em relação aos direitos de asilo e à nomeação de embaixadores.

Internamente, Alexandre VII apoiou os Jesuítas e lutou contra os jansenistas, declarando como heréticas as proposições de Jansenio. Ele também canonizou São Francisco de Sales e promoveu medidas para combater o jansenismo na França.

Alexandre VII faleceu em 1667 e foi sucedido pelo Papa Clemente IX. Seu pontificado foi marcado por suas contribuições culturais, arquitetônicas e diplomáticas, deixando um legado duradouro em Roma e na Igreja Católica.