São Valentim de Terni foi o primeiro bispo da cidade, consagrado em 197. Além de suas atividades religiosas, ele era conhecido por cuidar de um belo jardim e cultivar rosas. À tarde, Valentim abria os portões para as crianças brincarem, abençoando cada uma e entregando uma flor para ser levada às mães, incentivando o amor e o respeito familiar.

Valentim também tinha o dom da cura, que aumentava com a idade, e frequentemente viajava para atender enfermos em outras dioceses. Em 272, foi chamado para cuidar de um doente em Roma, onde converteu o filósofo grego Crato e três de seus discípulos. No entanto, sua atuação despertou a ira dos pagãos e ele foi condenado à morte durante o reinado do imperador Aureliano.

No dia 14 de fevereiro de 273, Valentim foi decapitado. Seus três jovens discípulos recuperaram seu corpo e o levaram de volta a Terni, onde foi sepultado. A fama de Valentim se espalhou pela Itália e, na Idade Média, sua festa começou a ganhar destaque. Atualmente, é comemorada em todo o mundo pelos casais devotos.

A Igreja o incluiu no Calendário Litúrgico como São Valentim de Terni, o bispo mártir, protetor dos jovens e dos namorados. Suas relíquias estão preservadas na Igreja das Carmelitas, em Terni, e ao lado de sua urna há uma inscrição que o designa como "São Valentim, patrono do amor".