Lucio I, um romano de nascimento, foi eleito Papa durante o reinado do imperador Galo. Pouco tempo depois de sua eleição, ele foi banido de Roma devido à perseguição aos cristãos. O local exato de seu exílio não é conhecido, mas ele conseguiu retornar a Roma quando o imperador Valeriano assumiu o poder e mostrou inicialmente favorabilidade aos cristãos.

Durante seu pontificado, Lucio I recebeu uma carta de apoio de Cipriano, um influente bispo de Cartago, elogiando sua disposição de sofrer pela fé. Pouco se sabe diretamente sobre suas atividades, mas é sugerido que ele seguiu a política de seu predecessor, Cornélio, de restaurar os cristãos que apostataram durante a perseguição à comunhão após apropriada penitência.

Lucio I enfrentou o cisma causado pelo Antipapa Novaciano e seus seguidores, mantendo-se firme em sua posição e não fazendo concessões. Ele também recebeu uma carta do bispo Dionísio de Alexandria sobre o batismo realizado por hereges, um tema debatido durante seu pontificado.

Ele foi enterrado na cripta papal no cemitério de Calisto, onde parte do epitáfio em seu túmulo, escrito em letras gregas, foi preservada. Lucio I enfrentou desafios durante seu pontificado devido à perseguição e ao cisma, mas sua postura firme e sua defesa da fé cristã o tornaram um exemplo de coragem e liderança. Sua memória é lembrada e honrada na história da Igreja.