São Maximino, ou Mesmino, nasceu na cidade de Verdun. Seu tio, o padre Euspício, desempenhou um papel importante ao mediar uma reconciliação entre o rei franco Clóvis e os súditos de Verdun, que haviam se revoltado. Impressionado pelas virtudes do padre, Clóvis convenceu Euspício a se estabelecer em sua corte em Orléans, levando consigo seu sobrinho, São Maximino. Maximino recebeu a ordenação diaconal pelo bispo de Orléans e posteriormente foi ordenado sacerdote.

A alguns quilômetros da cidade, Clóvis doou um terreno a Euspício para a construção de um mosteiro. Euspício, acompanhado por Maximino e vários discípulos, ergueu ali um mosteiro substancial, do qual tornou-se o responsável. O jovem Maximino possuía a habilidade de atrair muitos jovens fervorosos para a vida religiosa.

Após a morte do abade dois anos mais tarde, o jovem padre foi nomeado para sucedê-lo. Eremitas deixaram suas eremitérios para se colocarem sob sua orientação, e ele logo demonstrou o dom de realizar milagres. Em tempos de fome, multiplicou vinho e grãos para ajudar a população necessitada. Ele também libertou um homem possuído e curou dois homens cegos, embora soubesse que um deles havia ficado cego ao cortar maliciosamente uma árvore que pertencia ao mosteiro. Através de suas preces, realizou inúmeros outros prodígios, ganhando o título de taumaturgo de seu tempo.

Sua alma amadureceu rapidamente para a beatitude que havia conquistado, e após governar o mosteiro por uma década, São Maximino faleceu da mesma forma como viveu: em santidade. Ele partiu deste mundo no dia 15 de dezembro do ano de 520, nos braços de seus filhos espirituais e envolto na fragrância da santidade que sempre o acompanhou.