São Modesto e Santa Crescência foram os educadores confiados por Hylas para cuidar da formação de São Vito. Em contraste com a prática comum dos pagãos ricos que delegavam a educação de seus filhos aos escravos, Modesto e Crescência levaram a sério a responsabilidade de educar Vito, dando ênfase à sua formação espiritual em detrimento da material. Secretamente, levaram-no a um oratório para receber o batismo das mãos de um sacerdote.

Após as cerimônias sacramentais, Crescência segurou o pequeno Vito em seus braços, beijou-o carinhosamente e invocou a bênção de Deus sobre ele, desejando que crescesse na fé recebida e se tornasse digno de entrar no reino prometido. Sob os cuidados verdadeiramente paternais de Modesto e Crescência, Vito cresceu, desenvolvendo não apenas fisicamente e intelectualmente, mas também cultivando preciosas virtudes cristãs em seu coração.

Aos doze anos, Vito já era um cristão perfeito e um instrumento nas mãos de Deus para realizar feitos extraordinários. Seu pai, Hylas, um pagão obstinado e inimigo da fé cristã, ficou ciente das condições de vida de seu filho e tentou, sem sucesso, fazê-lo renunciar à sua fé.

Finalmente, Hylas entregou Vito ao governador Valeriano para que tomasse as medidas necessárias de acordo com a lei. Valeriano tentou de diversas maneiras fazer Vito apostatar, chegando a ordenar que fosse açoitado e empregando mulheres depravadas para tentá-lo. Modesto e Crescência, inspirados por um aviso celestial, decidiram proporcionar a Vito a oportunidade de fugir de seu pai, embarcando juntos para o reino de Nápoles.

No entanto, mesmo lá, a piedade e a fé profunda deles chamaram a atenção dos pagãos, resultando em sua prisão e julgamento perante um tribunal pagão. Após tentativas vãs de persuadi-los a abandonar a religião cristã, Modesto, Crescência e Vito foram condenados à luta com feras. No momento da execução, uma fera, em vez de atacá-los, aproximou-se mansamente e deitou-se aos seus pés, demonstrando um milagre impressionante.

No entanto, a crueldade continuou, e os mártires foram submetidos a torturas bárbaras, incluindo um banho de piche e chumbo derretido. Mesmo diante desses tormentos indizíveis, eles clamaram ao céu, invocando o poder do nome de Deus. Uma mulher piedosa chamada Florência enterrou os corpos dos mártires. A morte de São Modesto, Santa Crescência e São Vito ocorreu no ano de 303.