Santa Catarina de Sena nasceu em 1347, em Sena, Itália. Apesar de uma infância conturbada e pobre, ela dedicou-se à vida religiosa desde tenra idade, relatando visões e praticando penitências. Aos quinze anos, ingressou na Ordem Terceira de São Domingos, onde suas orações contemplativas atraíam centenas de conversões.

Mesmo sem saber escrever, Catarina ditava cartas, orientando as pessoas para a misericórdia e a caridade. Ela enfrentou duas grandes dificuldades em sua época: o cisma católico e a peste negra. Viajando pela Itália e outros países, ela influenciou líderes religiosos e políticos a restaurar a autoridade papal em Roma e ajudou os doentes durante a epidemia.

Apesar das adversidades, Santa Catarina deixou uma valiosa obra literária, como o "Diálogo sobre a Divina Providência", apreciada até hoje. Sua sabedoria teológica e poder de persuasão atraíam teólogos famosos para suas pregações e meditações. Mesmo sendo uma simples irmã leiga, ela é considerada uma das mulheres cristãs mais impressionantes do segundo milênio.

Catarina de Sena faleceu aos 33 anos de idade, vítima de um derrame, mas seu legado perdura. Sua cabeça está em Sena, em uma casa que preserva sua memória, enquanto seu corpo repousa na Igreja de Santa Maria Sopra Minerva, em Roma. Em 1970, o Papa Paulo VI a declarou "doutora da Igreja" por sua grandeza teológica e mística.