Gregório, nascido em uma proeminente família pagã em Neocesaréia no ano de 213, trilhou um caminho surpreendente de fé e santidade. Sob a tutela do famoso pensador Orígenes, tornou-se seu discípulo e, mais tarde, assumiu o posto de Bispo de Neocesaréia. Sua vida foi marcada não apenas pela riqueza de sua doutrina, mas também pela notável santidade que o distinguiu. Seu título de "Taumaturgo" - o Milagreiro - não foi dado em vão, já que suas realizações miraculosas brilharam tanto em número quanto em esplendor.

Um dos feitos notáveis associados a Gregório foi sua oração capaz de mover montanhas. Quando uma montanha bloqueava a construção de uma igreja, ele, por meio de suas preces, deslocou-a, permitindo que o templo fosse erguido. Além disso, secou um lago que causava discórdia entre dois irmãos e interrompeu uma enchente devastadora do rio Icus, usando seu cajado como uma âncora de contenção. Esse cajado transformou-se em uma árvore, delimitando a inundação.

Seus milagres não se limitavam ao mundo natural; ele também expulsou demônios de ídolos e daqueles possuídos por eles. Essas ações sobrenaturais conduziram multidões à Fé Católica. Além de ser um taumaturgo, Gregório era dotado do espírito profético, prevendo eventos futuros.

No momento de sua morte, uma revelação surpreendente foi feita a ele: havia apenas dezessete hereges em Neocesaréia. Com isso, ele deu graças a Deus, recordando que, quando assumiu a posição de Bispo, a diocese contava apenas com dezessete católicos.

Gregório não apenas realizou milagres, mas também deixou um impacto como um notável teólogo. Suas obras escritas eram uma expressão do ensinamento da Igreja de Deus, e suas palavras continuaram a iluminar os caminhos da fé. Seu falecimento ocorreu entre os anos 270 e 275, mas seu legado persistiu, inspirando gerações posteriores a seguir a verdade e a viver em acordo com os ensinamentos da Igreja.