O culto de Santa Ana, mãe da Virgem Maria, é amplamente difundido tanto no Oriente quanto no Ocidente, apesar das escassas informações disponíveis sobre ela.

Sua figura é comemorada em muitas igrejas e inspirou o nome de ruas, bairros, clínicas e outros lugares.

Santa Ana é considerada a Padroeira celestial de Caserta e possui várias patronagens ligadas a Maria. Ela é protetora dos mineiros, ourives, tecelões, alfaiates e mães de família.

Seu nome deriva do hebraico Hannah, que significa "graça". Embora não seja mencionada nos Evangelhos canônicos, há referências a ela nos evangelhos apócrifos da Natividade e da Infância, que influenciaram a devoção e a liturgia.

De acordo com o "Protoevangelho de São Tiago", Ana e seu marido Joaquim, após anos de esterilidade, foram abençoados com o nascimento de Maria, que posteriormente foi consagrada ao serviço do templo de Jerusalém. O culto de Santa Ana se espalhou primeiro no Oriente e depois no Ocidente. Artistas de todos os tempos a retrataram em diferentes composições, frequentemente junto com Joaquim e Maria.

A santidade de Maria reflete a santidade de seus pais, Ana e Joaquim.