Em 1913, Edith Stein torna-se aluna de Edmund Husserl. Husserl fascinou os interessados em filosofia na época com uma nova visão da realidade: o mundo percebido não existe apenas na percepção subjetiva kantiana. A fenomenologia de Husserl levou - involuntariamente - muitos de seus alunos à fé cristã. Em Göttingen, Edith Stein também conheceu o filósofo Max Schüler, que a chamou a atenção para o catolicismo.

No início da Primeira Guerra Mundial, ela serviu em um hospital de campanha. Ela cuidou dos doentes da ala de tifo e presenciou a morte de muitos jovens.

Em 1917, ela viu uma mulher entrar na Catedral de Frankfurt com sua cesta de compras e ajoelhar-se para uma breve oração. "Isso foi algo completamente novo para mim. Nas sinagogas e igrejas protestantes que eu havia visitado, as pessoas iam apenas para o culto. Aqui, alguém saiu das compras no mercado e entrou na igreja vazia como se estivesse tendo uma conversa íntima. Nunca pude esquecer isso."

No verão de 1921, ela passa algumas semanas em Bergzabern. Uma noite, Edith pegou a autobiografia de Santa Teresa de Ávila na estante de livros e passou a noite inteira lendo. "Quando fechei o livro, disse a mim mesma: Isso é a verdade.".

Em janeiro de 1922, Edith Stein foi batizada. Ela sempre foi consciente de que pertencia a Cristo não apenas espiritualmente, mas também em seu sangue. Em 14 de outubro, Edith ingressa no Carmelo de Colônia.

Em 9 de novembro de 1938, o ódio nazista aos judeus se torna público. No Ano Novo de 1938, ela é levada escondida para Limburgo. Lá, escreve seu testamento: "Desde já, aceito com alegria a morte que Deus me destinou, em total submissão à sua vontade sagrada. Peço ao Senhor que aceite minha vida e minha morte... para que o Senhor seja aceito pelos seus e seu reino venha em glória, pela salvação da Alemanha e pela paz do mundo...

Em 1942, a Gestapo chega. Edith Stein está na capela. Ela é chamada a se apresentar, juntamente com sua irmã Rosa, que também se converteu. A última palavra que se ouve dela em é dirigida a Rosa: "Vamos, vamos por nosso povo".

Juntamente com muitos outros judeus cristãos, são levadas para o campo de concentração. Foi uma retaliação pela carta de protesto dos bispos católicos contra os pogroms e deportações de judeus. Em 7 de agosto, começa o transporte de 987 judeus para Auschwitz. Em 9 de agosto, junto com muitos outros de seu povo, Edith e Rosa são gaseadas em Auschwitz.