Papa Sisto II
Nome Completo
Síxtos
Nascimento
215 - Atenas
Falecimento
06/08/258 - Roma
Canonização
Sem informação
Memória Litúrgica
07/08
Papado
257-258
Brasão Papal
* O primeiro brasão que se tem evidência foi no ano de 1191 (Papa Celestino III).

Sisto II foi eleito bispo de Roma em 30 de agosto de 257, em um período em que a Igreja enfrentava perseguições violentas por parte do Império Romano. Seu pontificado, embora breve, teve grande significado. Durante seu tempo como papa, uma controvérsia surgiu sobre a validade do batismo dos hereges, o que gerou divisões entre as igrejas africanas e romanas.

No entanto, o pontificado de Sisto II durou menos de um ano. Em 6 de agosto de 258, durante a perseguição liderada pelo imperador Valeriano, que havia intensificado sua fúria contra as autoridades eclesiásticas, Sisto foi capturado enquanto pregava na catacumba de São Calisto. Quatro diáconos também foram presos e decapitados conforme a ordem do imperador.

O martírio de Sisto teve um testemunho especial de outro mártir, um dos mais venerados na Igreja primitiva: o diácono Lourenço. Vendo que os soldados de Valeriano pretendiam matar primeiro o Vigário de Cristo, Lourenço, com lágrimas nos olhos, disse: "Para onde vais, ó pai? Nunca subiste ao altar sem a minha companhia. Por que agora, quando ofereces tua própria vida como sacrifício, não me levas contigo?" Lourenço, que sempre acompanhava o bispo na celebração da Liturgia, não queria deixá-lo erguer o cálice de seu sacrifício sozinho. Por isso, com grande coragem e fortaleza, pouco tempo depois, ele enfrentou o martírio na grelha, e até mesmo nas chamas, movido pela força do Espírito Santo, ele disse aos carrascos: "Virem-me, pois este lado já está bem assado".

Tanto Sisto quanto Lourenço são exemplos notáveis de fortaleza evangélica. Devido à sua coragem em testemunhar a Cristo e defender a santa fé católica e apostólica, eles foram incluídos no Cânon Romano, também conhecido como Oração Eucarística I. Esses dois santos merecem a mais alta veneração, e acredita-se que, dos seus tronos celestiais, eles intercedem com grande amor por aqueles que ainda estão em sua jornada neste mundo, em direção ao triunfo da glória celestial.