Santa Maria Madalena é frequentemente reconhecida como a "Apóstola dos Apóstolos". Seu nome deriva de Magdala, uma aldeia às margens do Lago de Tiberíades.

Conhecida por ter sido curada por Jesus de sete demônios, Maria Madalena é frequentemente confundida com outras mulheres mencionadas nos Evangelhos, levando a equívocos sobre sua identidade.

Um dos equívocos mais persistentes é a associação errônea de Maria Madalena com uma prostituta anônima que ungiu os pés de Jesus com perfume, descrita no Evangelho de Lucas. No entanto, a exegese bíblica sugere que Maria Madalena foi uma seguidora fiel de Jesus, presente nos momentos mais cruciais de sua vida, incluindo a crucificação e a ressurreição.

Maria Madalena foi a primeira mulher a seguir e proclamar Jesus como aquele que venceu a morte. No calvário, estava aos pés da cruz, juntamente com São João e Maria Santíssima. Não fugiu como os discípulos fizeram e não renegou ao Senhor por medo.

Sempre esteve presente, desde sua conversão até o calvário e ressureição do Senhor.

Após a morte de Jesus, Maria Madalena foi a primeira a testemunhar sua ressurreição e anunciar a mensagem central da Páscoa. Inicialmente confundida com o jardineiro, Jesus a chamou pelo nome, revelando sua identidade e confiando-lhe a missão de anunciar aos discípulos a boa nova da ressurreição.

Santa Maria Madalena teve sua memória elevada a festa em 2016, por desejo do Papa Francisco de ressaltar a importância desta discípula.