A história dos santos Marcos e Marceliano é repleta de coragem e testemunho da fé. Filhos de Tranquilino e Márcia, ambos cristãos romanos, os gêmeos enfrentaram a perseguição de Diocleciano por se recusarem a adorar os deuses pagãos.

Presos por sua fé, Marcos e Marceliano estavam prestes a ceder diante das pressões quando São Sebastião, oficial cristão ao serviço do imperador, os visitou na prisão e os encorajou a permanecerem firmes na fé. O testemunho de São Sebastião acabou levando à conversão de Tibúrcio, Nicostrato, Zoe e até mesmo do Prefeito Cromazio, que os libertou.

No entanto, os gêmeos foram traídos por uma apóstata e novamente presos. O juiz Fabiano os condenou à morte, ordenando que fossem pendurados de cabeça para baixo e, posteriormente, transpassados por lanças. Seus corpos foram inicialmente sepultados na Via Ardeatina, perto do Cemitério de Domitila.

No século IX, seus corpos foram trasladados para a Basílica dos Santos Cosme e Damião, em Roma, onde permaneceram até serem redescobertos em 1583. As relíquias foram então transferidas para várias igrejas, incluindo a igreja de Forme (Àquila), onde são venerados como padroeiros, e a igreja de São Nicolau in Carcere (Veneza), onde parte das relíquias está em uma urna no altar-mor. Parte de um braço de São Marceliano também é guardado em um relicário de prata do século XIII na igreja de Santa Maria, em Campitelli.