
Santa Isabel da Hungria, uma mulher que viveu como uma fiel serva de Deus, tornou-se mãe dos pobres e enfermos através de sua dedicação e amor compassivo. Seu nascimento ocorreu em 1207, e desde a infância ela estava destinada a ser a esposa de Luís da Turíngia, um importante monarca. Sua proximidade com o futuro esposo permitiu que crescesse e fosse educada ao seu lado. Enquanto sua beleza física aumentava, suas virtudes de amabilidade, modéstia e discrição também se desenvolviam. Santa Isabel nutria um profundo amor pelos menos favorecidos e uma profunda contemplação dos mistérios divinos.No entanto, a mãe de Luís não via essas virtudes com bons olhos e tentou convencer o filho a desistir do casamento. No entanto, eram exatamente essas características da jovem que faziam com que ele a amasse ainda mais. O jovem príncipe decidiu que preferia abrir mão do trono a desistir de Isabel. O casal se casou, e a jovem se tornou rainha aos 14 anos. Santa Isabel foi a única rainha da história a recusar o uso da coroa, alegando que preferia seguir o exemplo do Rei dos reis, que usou uma coroa de espinhos.O casamento deles foi abençoado e feliz. Luís apoiou a vida contemplativa, penitente e caritativa de sua rainha. Após seis anos de casamento, Luís faleceu, deixando Isabel viúva com três filhos pequenos. O cunhado orgulhoso a expulsou da região, mas ela encontrou refúgio com os frades franciscanos após abrigar-se junto a um curral de porcos. Sua provação foi tão intensa que até os mendigos que ela costumava ajudar recusaram sua ajuda.Deus, porém, interveio em sua vida. Seu tio, que era Bispo de Bamberga, a convidou a retornar à corte e ajudou a restaurar seus direitos e os de seus filhos. Os companheiros de cruzada do falecido rei asseguraram sua proteção. No entanto, Santa Isabel renunciou aos títulos de nobreza e ingressou na Ordem Terceira de São Francisco. Ela fundou um convento de irmãs franciscanas em 1229 e se dedicou ao cuidado dos pobres e doentes.Essa vida de devoção e amor pelo próximo a levou à morte com apenas 24 anos, em 17 de novembro de 1231. Seus últimos momentos foram passados em um quarto no hospital que ela própria havia construído para os pobres.