São Benjamim nasceu em 394 na Pérsia e, após ser evangelizado, tornou-se um membro ativo da Igreja, eventualmente discernindo sua vocação ao diaconato.

São Benjamim dedicou-se a servir a Palavra de Deus e a ajudar os irmãos na caridade, atraindo a atenção de muitos para Cristo com seu exemplo de vida.

No entanto, sua devoção e fé o levaram a enfrentar perseguições. Ele foi preso por um ano e suportou sofrimentos, com a condição de ser solto se renunciasse ao nome de Jesus. Mesmo diante da dor, solidão e injustiça, São Benjamim permaneceu firme em sua união com Cristo crucificado.

Após ser libertado, recebeu a ordem de não falar mais de Jesus para ninguém, o que se mostrou impossível, pois sua própria vida e serviço evangelizavam por si só.

São Benjamim se tornou um instrumento de cura para muitos, fazendo com que cegos recuperassem a visão, leprosos fossem curados e corações duvidosos se abrissem a Deus.

Por sua fé inabalável, São Benjamim foi preso novamente, levado a público e submetido a torturas para que renunciasse à sua fé. Em um momento crucial, questionou o rei se gostaria que algum de seus súditos fosse desleal a ele, ao que o rei respondeu negativamente. Então, o diácono afirmou que ele também não poderia renunciar à sua fé, que pertencia ao seu verdadeiro Rei, Jesus Cristo.

Por sua recusa em renunciar a Jesus, São Benjamim enfrentou o martírio no ano de 422, torturado com canas agudas cravadas nas unhas, tornando-se um exemplo de devoção e fidelidade cristã até o fim de sua vida.