Santo Adriano e Santo Eubulo, vindos de Magância, testemunharam e sofreram as crueldades perpetradas pelo governador Firmiliano, na Palestina, sob o governo dos imperadores Diocleciano e Galério Maximiano. Essa perseguição visava eliminar a presença e influência do cristianismo na sociedade romana.

Ao chegar em Cesareia, foram presos e submetidos a torturas terríveis, tendo seus corpos dilacerados por ganchos de ferro. Posteriormente, foram condenados a serem jogados às feras como forma de execução.

Adriano foi exposto a um leão durante um festival pagão, mas, surpreendentemente, não foi morto pela fera, apenas mutilado. Finalmente, foi morto pela espada. Dois dias depois, Eubulo recebeu o mesmo tratamento e, embora tenha sido oferecida a liberdade em troca de sacrifícios aos ídolos pagãos, preferiu enfrentar uma morte gloriosa, recusando a apostasia. Eubulo foi o último a sofrer nessa perseguição em Cesareia, que durou doze anos e envolveu três governadores sucessivos.