São Judas Tadeu, um dos doze apóstolos de Jesus, era filho de Cléofas e Maria de Cléofas, primo de Jesus e irmão de São Tiago e São Simão. Alguns estudiosos acreditam que ele presenciou o primeiro milagre de Jesus em Caná da Galileia, o que o levou a se tornar discípulo. Ele é conhecido como "Zelote" e pode ter sido ligado ao movimento revolucionário dos zelotes contra a dominação romana. São Judas escreveu a menor carta do Novo Testamento, chamada "A Carta de Judas", preocupado com a pureza da fé cristã e alertando sobre os falsos profetas.

São Judas e São Simão foram martirizados na Pérsia por pregar corajosamente a fé cristã. Foram condenados à morte e acredita-se que São Judas tenha sido decapitado. Seu corpo está sepultado na Basílica de São Pedro, no Vaticano, e rezar em seu túmulo no dia 28 de outubro concede indulgência plenária. Na arte cristã, São Judas é representado segurando um machado, símbolo de seu martírio. Ele é invocado como o "Santo das Causas Perdidas" e muitas graças são atribuídas à sua intercessão.

Apesar de ser confundido com Judas Iscariotes, o traidor de Jesus, a devoção a São Judas Tadeu é forte em todo o mundo. Jesus apareceu a Santa Brígida da Suécia e pediu que ela buscasse a intercessão de São Judas Tadeu, pois Ele queria conceder graças às pessoas. Portanto, São Judas é conhecido como o advogado das causas perdidas ou difíceis de serem resolvidas. Sua devoção continua a atrair fiéis que buscam sua ajuda diante de desafios e dificuldades.