
Santa Engrácia nasceu em Bracara Augusta, atual Braga, em Portugal. Ela foi martirizada ainda jovem, juntamente com mais dezoito companheiros, em 303.O número de cristãos no final do século III aumentou muito no Império Romano, graças a menos pressões comparadas aos imperadores anteriores. Os cristãos eram das mais variadas esferas sociais: camponeses, militares, escravos, legados etc. Os mártires, o culto, a transmissão oral da tradição e os bons exemplos com certeza contribuíram muito para isto.O imperador Diocleciano, que havia conseguido a unidade territorial, administrativa e política, queria alcançar isto também com a religião. Para isto, publicou quatro editos e nomeou pessoas capazes de se fazer cumprir seus desejos.Engrácia era prometida em casamento a um nobre da região de Rossilhão, sul da França. Seu tio, Lupércio, a escoltou até seu destino, juntamente com dezoito cavaleiros e Júlia, sua empregada.Chegando à cidade de César Augusta, atual Saragoça, ficou sabendo das atrocidades que o governador, Públio Daciano, estava cometendo contra seus irmãos em Cristo, o confrontou sobre as crueldades e injustiças cometidas em nome do Imperador Dioclesiano. Ao perceber que Santa Engrácia era cristã, imediatamente iniciou seu martírio.Primeiramente, Santa Engrácia foi açoitada, amarrada a um cavalo e arrastada. Como se não bastasse, ainda rasgaram seu corpo com ganchos e arrancaram seus seios.Percebendo que Engrácia estava quase morta, a abandonaram na rua para que morresse. Passado algum tempo, vendo que ainda estava viva, a colocaram em uma cruz e com uma lâmina e “unhas de ferro”, arrancaram seu fígado, porém, Santa Engrácia não morreu.Após todas estas torturas, seu martírio terminou quando colocaram um prego em sua testa.