Santa Faustina Kowalska, conhecida como a grande apóstola da Divina Misericórdia, nasceu em 25 de agosto de 1905, na aldeia polonesa de Glogowiec, filha de Mariana e Stanislaw Kowalski, camponeses cristãos devotos que lhe transmitiram uma fé profunda.

Desde os sete anos, Faustina sentiu uma vocação para a vida religiosa, mas, por não ter a permissão dos pais, adiou esse chamado. Ela trabalhou como doméstica para ajudar a sustentar a família e, aos vinte anos, finalmente decidiu entrar para o convento das Irmãs da Bem-aventurada Virgem Maria da Misericórdia, em Varsóvia, recebendo o nome de Irmã Maria Faustina.

Durante seus treze anos de vida religiosa, trabalhou em diversos conventos da Congregação, mostrando dedicação e humildade em suas tarefas cotidianas. Recebeu abundantes graças divinas, incluindo estigmas visíveis e revelações que registrou em seu Diário, traduzido em várias línguas.

Santa Faustina faleceu em 5 de outubro de 1938, aos 33 anos, vítima de tuberculose. Ela é reconhecida como a "secretária da Divina Misericórdia" por ter recebido mensagens e visões de Jesus Misericordioso. Em uma dessas visões, Jesus pediu para que fosse pintada uma imagem representando a Divina Misericórdia e incentivou a devoção à misericórdia.

Essa devoção foi promovida pelo Papa João Paulo II, que canonizou Santa Faustina em 30 de abril de 2000 e instituiu o Domingo da Divina Misericórdia no primeiro domingo após a Páscoa. Santa Faustina Kowalska foi uma das santas Padroeiras do Jubileu da Misericórdia convocado pelo Papa Francisco.