A vida de São Barbato é um exemplo inspirador de dedicação à fé e à missão de erradicar as superstições e práticas pagãs em uma época em que o cristianismo estava se estabelecendo na Itália, no início do século VII.

Nascido no território de Benevento, na Itália, São Barbato recebeu uma educação cristã desde a infância, o que moldou sua vida de virtude e santidade. Seus pais o criaram com base em valores cristãos sólidos, e desde a juventude, ele mostrou uma notável inocência, simplicidade e castidade de costumes, além de um rápido crescimento em todas as virtudes cristãs.

Após receber as ordens sagradas e permissão dos cônegos da igreja, São Barbato foi destacado para a pregação pública, onde demonstrou talento extraordinário. Ele também serviu como coadjutor de São Basílio em Morcona, mas enfrentou a hostilidade de paroquianos que resistiam à mensagem do Evangelho.

A perseguição e difamação não abalaram a paciência e a humildade de São Barbato, mas eventualmente o forçaram a se afastar de Morcona. Ele retornou a Benevento, onde seu ministério continuou e sua influência cresceu. Lutando contra práticas supersticiosas e pagãs, ele desafiou até mesmo a autoridade do duque local, o Príncipe Romualdo, que permitia essas práticas em sua corte.

São Barbato, com sua pregação fervorosa e profecias sobre calamidades vindouras, finalmente atraiu a atenção do povo, que começou a abandonar suas superstições e se converter ao cristianismo. Foi consagrado bispo de Benevento em 663, sucedendo a Hildebrando, e continuou sua missão de erradicar a superstição e promover a fé cristã na cidade.

Ele também participou de concílios importantes, como o convocado pelo Papa Agatão em Roma em 680 e o sexto concílio ecumênico em Constantinopla, no ano seguinte, que lidou com questões teológicas contra os monotelitas.

São Barbato faleceu em 19 de fevereiro de 682, após quase dezenove anos de serviço como bispo.