Santa Joana d'Arc, foi uma camponesa francesa que se tornou uma heroína nacional e uma Santa. Ela desempenhou um papel fundamental na Guerra dos Cem Anos, liderando as forças francesas com coragem e determinação.

Santa Joana d'Arc foi guiada por Deus, que a instruiu a libertar a França do domínio inglês. Ela conseguiu várias vitórias militares, mas acabou sendo capturada e condenada por heresia em um falso tribunal.

No ano de 1430, Joana iniciou novamente sua campanha militar sem a permissão do rei, com o objetivo de libertar a cidade de Compiègne. Lá, acabou sendo capturada pelos borguinhões e posteriormente vendida por uma quantia significativa aos ingleses, que a transferiram para Rouen. Os ingleses não tinham apenas a intenção de matá-la; eles buscavam desmoralizá-la e, consequentemente, atingir a autoridade do rei Carlos. Desejavam mostrar ao povo que ela era apenas uma bruxa.

O bispo de Beauvais, Pierre Cauchon, concordou em colaborar com essa farsa, assumindo a liderança do julgamento da santa. Afinal, ele estava interessado no cargo de Arcebispo da capital.
O tribunal era composto por cerca de 60 acadêmicos da Universidade de Paris, que agiam como marionetes dos ingleses; a maioria deles recebia pagamentos do governo britânico ou esperava ser indicada para algum cargo.

Após cinco longos meses de prisão e muitos sofrimentos, Joana d'Arc foi condenada por heresia. Ela tentou apelar ao Papa, mas não recebeu autorização para fazê-lo.

Aproximadamente 25 anos depois, em 1456, sua condenação foi revisada e o Papa Calisto III a declarou inocente. Todo o processo anterior foi considerado inválido.Em 1920, o Papa Bento XV canonizou Joana d'Arc, tornando-a santa, e ela foi escolhida como a padroeira da França.

Santa Joana d'Arc foi martirizada e queimada na fogueira, mas seu legado e coragem inspiraram gerações posteriores. Ela é considerada uma padroeira da França, das mulheres militares e dos soldados.