
São Silvério I nasceu em Frosinone, na Campânia. Silvério era filho do Papa Santo Hormisda. Quando nasceu, seu pai era do baixo clero que, na época, podia casar-se.Quando eleito, era subdiácono de Teodato. O governante desejava proteger seu mandato instável com o apoio do Papa.Porém, Justiniano, liderou os exércitos imperiais na conquista da Itália. Roma logo foi tomada e, mais uma vez, um imperador controlava a terra natal do império.Os resultados imediatos foram muito desagradáveis. A imperatriz Teodora, tinha o objetivo de tornar o monofisitismo a religião do império. Para isto, fez um acordo com o ambicioso diácono Vigílio, que tinha sido a escolha de Bonifácio II para sua sucessão em uma fracassada tentativa de alterar o método de escolha dos pontífices. Se ela conseguisse o tornar Papa, poderia fazer o que quisesse.Os ostrogodos uniram tropas para cercar Roma. A cidade resistiu, mas o papa teria se correspondido com o inimigo durante o cerco. O Papa Silvério foi acusado de alta traição pelo império. Foi então, exilado em Patara, na Lícia (atualmente Finike, na Turquia). O imperador nomeia então, Vigílio como papa em 19 de março de 537.No exílio, Silvério ao invés de se preocupar, auxiliava o clero local em suas atividades. O que fez com que informassem ao imperador que Silvério era inocente das acusações.Justiniano, então, ordenou que fosse levado para Roma para um novo julgamento. Belisário, general de Justiniano, no entanto, ordenou que montassem uma cilada para Silvério.Silvério foi deixado na ilha da Palmária, perto de Anzio, onde morreu de fome e frio.Suas relíquias continuam na ilha e, apesar de ter morrido lá, o povo de Palmária (atual Ponza) o adotou como padroeiro, atribuindo sua intercessão a pesca bem-sucedida.