Gerosa era conhecida por sua espiritualidade simples e caridosa, desenvolvida através da missa diária. Ela sofreu muito com a perda de sua família, mas manteve sua fé inabalável e encontrou forças na oração e na penitência. Ela teve o apoio de seu confessor e orientador espiritual, que a convidou para ajudar nas atividades religiosas da paróquia para jovens carentes. Com zelo, ela organizou um oratório feminino com encontros de orações e palestras religiosas.

Bartolomeia Capitanio era uma jovem professora que havia criado uma escola para instruir e dar formação religiosa às meninas pobres e abandonadas. Gerosa ajudou na escola dando orientação nas práticas das atividades domésticas. A escola tornou-se um centro de encontro para jovens e muitos grupos de orações também foram criados.

Juntas, Gerosa e Capitanio estavam tão empenhadas em ajudar os pobres e enfermos que foram chamadas para ajudar no hospital de Lovere. Lá, elas tiveram a inspiração de criar uma comunidade religiosa feminina do tipo das irmãs de caridade vicentinas. No entanto, a situação política era desfavorável e não permitia essa interdependência.

Com muita dificuldade, elas fundaram um novo instituto religioso regular para dar assistência aos doentes, instrução gratuita às meninas abandonadas, fundar orfanatos e dar assistência à juventude. O instituto foi chamado de Instituto das Irmãs de Maria Menina, com sede em Lovere e com as regras escritas por Bartolomeia. Para evitar objeções políticas, o instituto foi fundado como autônomo e assim permaneceu independente, crescendo e se difundindo nos anos subsequentes.

Após a morte de Bartolomeia em 1833, Gerosa continuou sozinha com o apoio de seu orientador espiritual. O instituto estabeleceu-se e recebeu aprovação canônica em 1840. Gerosa emitiu os votos, vestiu o hábito e tomou o nome de Vicência, sendo eleita madre superiora. Ela morreu depois de uma longa doença em 1847 e foi sepultada ao lado da co-fundadora no santuário da Casa-mãe em Lovere.