
Santa Maria Egipcíaca confessou ter fugido de casa aos 12 anos, levada por paixões desenfreadas, indo para Alexandria, onde levou uma vida desregrada. Anos mais tarde, durante uma viagem à Terra Santa com peregrinos, a Providência a impediu de entrar na basílica durante a festa do Santo Lenho, levando-a a refletir sobre seus pecados.Comovida, Maria chorou diante de uma imagem da Virgem Maria, buscando arrependimento e prometendo penitência. Sentindo paz, retornou ao santuário, sendo então capaz de entrar. Confessou, comungou e partiu para passar 47 anos em penitência, inicialmente enfrentando tentações, mas eventualmente encontrando paz em sua virtude.Ela compartilhou sua vida com São Zózimo, seu confessor, pedindo que revelasse suas experiências após sua morte. Em uma ocasião, pediu para receber a Eucaristia na Quinta-feira Santa e foi vista andando sobre as águas para comungar. Após a comunhão, voltou ao deserto e faleceu. Seu corpo foi encontrado intacto e respeitado pelos vermes e pelas águas quando São Zózimo a procurou novamente.