Santa Eufrásia nasceu na Ásia Menor, durante o reinado do imperador Teodósio. Apesar de vir de uma família abastada, ela nunca foi atraída pelos prazeres e luxos da corte. Seus pais fizeram voto de castidade após o nascimento dela e optaram por viver humildemente dedicados a Deus, influenciando a vida espiritual de Eufrásia desde cedo.

Desde sua infância, Eufrásia demonstrava uma devoção profunda, praticando jejuns e orações rigorosas, algumas vezes prolongadas por vários dias. Com a morte de seu pai, sua mãe, que também optou pela vida piedosa, foi para o Egito, onde intensificou suas obras de caridade, levando Eufrásia para visitar conventos e hospitais que ela apoiava.

Aos sete anos, durante uma visita a um convento, Eufrásia expressou o desejo de permanecer lá e não voltar para casa. Ela impressionava a todos com sua disciplina e maturidade, acompanhando as religiosas em seus afazeres cotidianos. Após a morte de sua mãe, ela continuou sua vida religiosa no convento.

Quando o imperador, seu parente, tentou arranjar um casamento vantajoso para ela, Eufrásia recusou e reiterou seu desejo de permanecer virgem e dedicar-se à vida religiosa. Ela pediu ao imperador que distribuísse todos os seus bens entre os pobres.

Durante sua vida, muitos milagres e graças foram atribuídos a Eufrásia. Há relatos de que ela curou um menino à beira da morte com o sinal da cruz. Sua superiora teve uma visão prenunciando sua morte e futura canonização como santa.

Eufrásia faleceu em 412, conforme previsto na visão de sua superiora. Ela foi sepultada no convento que amava tanto.