Nascido em Angers, França, Santo Albino era de origem nobre, mas optou por renunciar ao seu título e herança para dedicar-se completamente a Deus como monge. Ingressou no mosteiro de Tincillac, que seguia a Regra de Santo Agostinho. Posteriormente, tornou-se abade do mosteiro aos 35 anos e serviu nesse papel até 529, quando foi eleito bispo de Angers.

Santo Albino desempenhou a função de bispo de Angers entre 529 e 550. Demonstrando uma liderança pastoral exemplar, ele guiava seu rebanho com zelo, mantendo os padrões éticos e virtuosos. Embora fosse reconhecido por sua postura severa e rigorosa, sua humanidade e compaixão não podiam ser questionadas.

Como bom pastor, Albino buscava ser um exemplo e exigia que as autoridades e os poderosos fizessem o mesmo. Como bispo, promoveu a caridade e a assistência aos necessitados, trabalhando arduamente para restaurar a disciplina eclesiástica. Destacou-se como um dos principais defensores do III Concílio de Orleans.

Durante esse concílio, santo Albino advogou pela restauração das condições canônicas relacionadas ao matrimônio, proibindo casamentos entre parentes próximos. Essa condição havia sido flexibilizada em favor dos interesses da nobreza e questões de herança.

Santo Albino é venerado como o padroeiro das crianças que sofrem de cegueira e tosse convulsa, refletindo sua compaixão e cuidado pelos necessitados. A tradição relata inúmeros milagres associados a ele, incluindo a ressurreição de um jovem chamado Albaldo por sua intercessão e a libertação de um grupo de ladrões condenados à morte por uma intervenção divina.

Faleceu no ano de 550, sendo sepultado na igreja originalmente dedicada a São Germano de Auxerre, que posteriormente foi dedicada definitivamente a Santo Albino em honra ao seu legado e devoção.