
Roque, nascido em uma família nobre, perdeu os pais jovem e decidiu confiar seus bens a um tio para se tornar um peregrino. Durante sua peregrinação a Roma, a Europa foi assolada pela peste bubônica, que causou grande devastação. Em meio a essa crise, Roque dedicou-se a ajudar os enfermos, confortando-os e desenhando o sinal da cruz em suas testas. Em 1367, chegou a Acquapendente, onde prestou serviços caritativos em um hospital. Mais tarde, em Roma, cuidou de um cardeal e foi apresentado ao Papa Urbano V.Após alguns anos em Roma, Roque iniciou sua jornada de retorno e, ao chegar a Placência, foi contaminado pela peste. Isolou-se em um bosque próximo, onde um cão milagrosamente lhe trazia pão diariamente. Após se recuperar, tentou retornar à sua pátria, mas foi capturado e passou cinco anos como prisioneiro em Voghera, sofrendo inúmeras angústias. Sua família só o reconheceu após sua morte, e ele foi sepultado em Voghera.Em 1483, os restos mortais de São Roque foram transladados para Veneza. Devido à fama dos milagres que realizou na Itália, suas relíquias foram distribuídas por várias cidades. São Roque é lembrado liturgicamente em 16 de agosto, e o povo acredita que suas súplicas são atendidas quando recorrem fervorosamente à sua intercessão, tornando-o um poderoso defensor contra a peste e outras doenças.