
Antes de sua conversão ao cristianismo, Eustásio, também conhecido como Eustáquio, era um general romano chamado Plácido. Enquanto caçava nas proximidades, teve uma visão de Jesus cercado por anjos. Essa visão o levou à conversão, e ele mudou seu nome para o grego Eustachion, que significa "boa fortuna". No entanto, uma série de tragédias abateu-se sobre ele e sua família recém-convertida, testando sua fé: ele foi roubado, sua esposa foi raptada pelo capitão do navio em que viajava e, ao atravessar um rio, seus dois filhos foram levados - um por um lobo e outro por um leão. Apesar dessas adversidades, Eustáquio, como Jó, lamentou-se, mas não perdeu a fé.Com o tempo, Eustáquio conseguiu recuperar seu prestígio e cargos, além de reunir sua família novamente. No entanto, ao demonstrar sua nova fé ao recusar-se a realizar um sacrifício pagão, o imperador Adriano condenou Eustáquio, sua esposa e filhos à morte. A sentença cruel ordenava que eles fossem cozinhados vivos dentro de um touro de bronze, um terrível fim que ocorreu no ano de 118 d.C.A história de Eustáquio se tornou popular graças à "Legenda Áurea" de Jacopo de Voragine, escrita por volta de 1260. Ele se tornou o santo padroeiro dos caçadores, sendo também invocado em momentos de adversidade. A trajetória de Eustáquio é marcada por sua conversão profunda, sua perseverança diante de infortúnios e sua coragem ao enfrentar a perseguição religiosa do imperador. Sua história inspiradora o eternizou como um símbolo de fé, tenacidade e devoção.