O Papa Libério foi o primeiro Papa a não ser canonizado.

Entre suas realizações, está a construção da Basílica Santa Maria Maggiore, em Monte Esquilino, local que foi indicado por uma aparição da Virgem Maria e onde ocorreu uma milagrosa nevasca no terreno em agosto do mesmo ano.

O Papa Libério reinou em um período em que a heresia ariana estava no ague, tendo a adesão de imperadores e bispos.

Em um sínodo romano, Libério tomou partido da situação de Santo Anastácio, que havia sido expulso da sua diocese pelos arianos, e pediu a Constâncio para realizar um sínodo, porém, este negou o pedido. Ainda assim, Libério continuou defendendo Santo Anastácio organizando uma reunião com os bispos em Milão.

O imperador, Constante, que estava determinado a promover o arianismo, exilou o Papa em Beroia (atual Stara-Zagora, na Bulgária) em 355.

Constante, organizou um concílio em Sirmio, aprovando vários credos semiarianos e obrigou Libério a assiná-los com a promessa de que poderia voltar à Roma. Em 363, o Papa ofereceu perdão aos bispos que haviam aceitado o arianismo, caso renunciassem a esta heresia.

Por ter aceitado em um primeiro momento as decisões do sínodo ecumênico de Sirmio, o ocidente não honra como santo. Porém, os orientais, como os gregos e coptas, sim.