Louis-Marie Grignion de Montfort, nascido em circunstâncias econômicas difíceis, supera obstáculos para continuar sua educação. Aos 12 anos, frequenta o colégio dos Jesuítas em Rennes, depois estuda na Sorbonne em Paris e entra no seminário de Saint-Sulpice. Aos 27 anos, é ordenado padre em 15 de julho de 1700. É descrito como tendo passado um dia em adoração como um "anjo no altar".

Louis-Marie é tanto um homem de oração quanto de ação. Ele se destaca ao defender a fé católica contra o racionalismo, o protestantismo, o galicanismo e o jansenismo. Entre suas primeiras missões, ele é nomeado capelão do hospital de Poitiers, onde é amado pelos doentes e pobres por seu zelo missionário e dedicação. No entanto, seu comportamento excêntrico o coloca em conflito com alguns padres e o priva desse cargo.

Em 1706, após uma jornada de dois meses, ele chega a Roma e recebe o título de Missionário Apostólico do Papa Clemente XI. De volta à França, ele se dedica à evangelização e à construção de igrejas, especialmente em sua Bretanha natal e na Vendéia. Ele enfatiza o culto à Virgem Maria, a oração do rosário e as celebrações marianas.

Louis-Marie suporta perseguições e provações, mas permanece resiliente. Mesmo quando o bispo de Nantes se recusa a abençoar o Calvário que ele construiu, ele não perde a coragem e declara que, se não podem erguer uma cruz física, a erguerão em seus corações.

Nos últimos anos de sua vida, ele prega nas dioceses de Luçon e La Rochelle, encorajado por seus bispos antijansenistas. Ele morre de pneumonia aos 44 anos durante uma missão em 1716, cercado por fiéis. Beatificado em 1888 por Leão XIII, canonizado em 1947 por Pio XII, ele é inserido no calendário da Igreja em 1996 por São João Paulo II. Louis-Marie é o fundador da Companhia de Maria e das Filhas da Sabedoria, e sua principal obra, o "Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem", tornou-se um pilar da espiritualidade mariana global, tendo sido descoberto e publicado após 150 anos de confidencialidade.