Santa Juliana Falconieri
Nome Completo
Giuliana Falconieri
Nascimento
22/06/1270 - Florenza
Falecimento
19/06/1341 - Florenza
Canonização
16/06/1737
Memória Litúrgica
19/06

Juliana, a bela jovem de talento indiscutível, era uma figura cativante na Florença medieval. Pertencente à proeminente família Falconieri, imbuída não apenas de riquezas materiais, mas também da poderosa fé cristã que permeava o Palácio dos Falconieri, ela se destacava por sua devoção e renúncia ao mundo terreno.

Enquanto Florença se debatia entre facções políticas, Juliana escolheu um caminho diferente. Inspirada pelo exemplo de seu tio Alexis Falconieri, um dos fundadores dos Servos de Maria, ela rejeitou as propostas de casamento e optou por uma vida de devoção e caridade. Seu coração pulsava pela vida religiosa, e ela abraçou o manto escuro e largo dos Servos de Maria, tornando-se uma líder entre as "Mantellate".

Estas mulheres, conhecidas agora como "Mantellate", seguiram os passos de Juliana, dedicando-se à contemplação, à caridade e ao jejum em meio à agitação e violência de Florença. Juliana, em particular, enfrentava dores insuportáveis no estômago, mas sua fé e determinação nunca vacilaram.

Em um momento decisivo, durante seus últimos momentos, Juliana foi proibida de receber a Eucaristia devido ao medo de que não conseguisse engolir a hóstia consagrada. Mas algo extraordinário aconteceu: a hóstia desapareceu. Quando Juliana faleceu, uma mancha roxa, do tamanho de uma hóstia, foi descoberta sobre seu peito, como se ela tivesse sido marcada pela última comunhão.

O legado de Juliana vive através das Mantellate, que carregam essa marca como uma lembrança da prodigiosa comunhão de sua fundadora. Em 1737, o Papa Clemente XII canonizou Juliana, reconhecendo sua santidade e sua influência duradoura sobre as vidas daqueles que a seguiram.