Santa Inês nasceu em uma família romana e desde jovem sentiu um chamado vocacional para se dedicar a Deus como virgem consagrada. A sua devoção à castidade e à fé cristã a tornou um símbolo de pureza e inocência.

Inês viveu durante um período de perseguição aos cristãos, sob o imperador Diocleciano. Mesmo sendo uma jovem de apenas 12 ou 13 anos, ela enfrentou a perseguição com coragem e determinação. Quando um pretendente a cortejou, ela recusou suas propostas porque sua verdadeira vocação era servir a Deus como uma virgem consagrada.

A situação se complicou quando o filho do prefeito de Roma se apaixonou por Inês devido à sua beleza incomum. No entanto, ele não sabia do compromisso de castidade de Inês. Um dia, enquanto tentava se aproximar dela durante uma tempestade, ele foi atingido por um raio e morreu aos pés de Inês. Isso levou à sua denúncia às autoridades romanas.

Santa Inês foi submetida a diversas provações, incluindo tentativas de forçá-la a adorar ídolos pagãos e até mesmo enviá-la a um bordel. No entanto, sua fé inabalável e sua devoção a Cristo a protegeram de qualquer mal. Ela permaneceu pura e casta até o fim.

Diante da impossibilidade de fazê-la renunciar à sua fé, as autoridades romanas a condenaram à morte. Inicialmente, tentaram queimá-la viva, mas o fogo milagrosamente se afastou dela. Finalmente, ela foi decapitada com uma espada.

Santa Inês é lembrada como um exemplo de pureza, castidade e fidelidade à fé cristã. Sua devoção a Cristo e sua coragem diante da perseguição a tornaram um modelo de fé para os cristãos ao longo dos séculos.