
O martírio de São Sabino e seus companheiros, ocorreu em 30 de dezembro de 303. Eles são lembrados como os santos mártires que enfrentaram a perseguição do Império Romano, durante o reinado dos imperadores Diocleciano e Maximiano.São Sabino, bispo de Assis, juntamente com os diáconos Marcelo e Exuperâncio, foram presos e submetidos a terríveis tormentos. Marcelo e Exuperâncio foram cruelmente torturados, sofrendo espancamentos, rasgos com unhas de ferro, queimaduras e tormentos nas laterais do corpo. Eles suportaram essas torturas até a consumação de seu martírio. Pouco tempo depois, o prefeito Venustiano, sua esposa e filhos foram degolados à espada, também em razão de sua fé.São Sabino, no entanto, enfrentou um martírio prolongado. Em meio a uma audiência no tribunal, São Sabino recusou-se a renunciar à sua fé. Ele desafiou os deuses romanos, demonstrando a futilidade de suas estátuas ao destruir uma representação de Júpiter. Essa ousada ação enfureceu o prefeito. Suas mãos foram decepadas e ele sofreu em cativeiro por um período considerável. Por fim, foi açoitado até a morte. Embora o martírio deles tenha ocorrido em momentos diferentes, a Igreja os celebra conjuntamente no mesmo dia.A história também destaca um episódio notável. Enquanto estava preso, São Sabino curou um cego de nascença chamado Prisciano. O prefeito Venustiano, que sofria de uma doença ocular, foi visitar São Sabino na prisão, e após ser curado por ele, foi convertido à fé cristã e batizado, juntamente com sua família.