
Filho de Rufino e Justa, Silvestre era romano e o segundo Papa após a legalização de Constantino.São Silvestre viu os benefícios que a legalização trouxe, como a doação do Palácio de Latrão a doação e construção das primeiras basílicas de São Pedro e São João de Latrão, do Santo Sepulcro e da Basílica da Natividade, além de auxiliar o imperador em seu aprendizado contínuo sobre a religião.Em 314, Constantino reuniu um concílio de 130 bispos na cidade de Arles afim de lidar com os donatistas. O concílio enviou sua decisão a São Silvestre, reconhecendo sua autoridade, e pediu para que enviasse a todas as regiões da Igreja.Como se não bastasse a heresia dos donatistas, havia também a dos arianos, que ensinavam que Cristo não era Deus, mas sim uma importante criatura. São Silvestre convocou, juntamente com Constantino, o Concílio de Nicéia, que contava com 250 bispos. Foi neste concílio que instituíram do Credo Niceno, que é usado atualmente.Durante o concílio, estava presente o padre Ário, fundador dos arianos, que foi esbofeteado por São Nicolau de Mira, nosso “Papai Noel”.São Silvestre foi inicialmente sepultado no cemitério de Santa Priscila, mas em 762 foi removido pelo Papa Paulo I que o sepultou na Basílica de San Silvestro in Capite.É muito importante sabermos da história como ela é. Por muito tempo e ainda hoje, se associa Constantino com a corrupção da Igreja. Algumas pessoas, por ignorância ou para difamar a Igreja, até associam Constantino à Fundação da Igreja. A relação de Constantino com a Igreja é o que a história nos diz. Ele legalizou a Igreja no império. A Igreja era antes de Constantino, foi durante e é agora, a mesma Igreja fundada por Nosso Senhor. É verdade que a Igreja cresceu muito no tempo de Constantino, mas é um movimento obviamente natural já que antes havia a proibição, perseguições aos católicos (e depois houve outras) e inúmeros martírios, inclusive de Papas. Com a legalização e a conversão de Constantino, a Igreja começa a viver uma nova época, em que impérios inteiros aceitam Cristo como seu Salvador.Na verdade, Constantino serviu de exemplo aos líderes católicos subsequentes. Mas é sua mãe, Santa Helena, que o mantém próximo aos cristãos. Foi ela quem foi à Terra Santa para encontrar a Vera Cruz, além de outras relíquias da Paixão e de liderar as construções de Constantino.