São Pedro, conhecido como “Príncipe dos Apóstolos” nasceu em Betsaia. Seu pai chamava-se Jonas, e seu irmão André, o apóstolo. Pedro vivia com sua sogra e esposa em Cafarnaum, onde exercia o ofício de pescador.

Pedro e seu irnão, André, conhecem João Batista, que pregava o arrependimento e a vinda do Messias, e o seguem. Quando estavam em Betânia, são abordados por um mensageiro do sinédrio que questionoa onde está o Messias, e João Batista apontou para Jesus, dizendo: “Eis o Cordeiro de Deus”.

Quando voltaram à Galiléia, André e Pedro voltaram a pescar e, enquanto trabalhavam, junto com João e Tiago, Jesus os abordou e disse: “Vinde a mim, e eu os farei pescadores de homens”. A partir daí, os quatro apóstolos ficaram junto a Jesus.

Quando os apóstolos estão em Cesareia, há uma crise com numerosas opiniões sobre quem é Jesus entre o povo. Quando Jesus pergunta aos apóstolos “Que é o Filho do Homem?”, Pedro responde: “Tu és o Cristo, filho de Deus vivo”. É aí então que Jesus diz: “Feliz és tu, Pedro, pois não foi a carne nem o sangue que te revelou isso, mas meu Pai que está nos céus. Eu te declaro: Tu és Pedro (Kipha) e sobre esta pedra (kipha) edificarei minha Igreja; as portas do inferno não prevalecerão contra ela. Te darei as chaves dos Céus: Tudo o que ligares na terra, será ligado nos Céus, e tudo que desligares na terra será desligado nos Céus. As chaves que Jesus menciona, são termos hebraicos de cunho jurídico que simbolizam a passagem de jurisdição.

Este é o estatuto do papado, é aqui que nossa história começa, com o próprio Cristo, fazendo de Pedro o líder da sua Igreja, e os seus sucessores regendo até o fim dos tempos.

Após ser escolhido, Pedro passa ainda por dificuldades, como quando nega a Cristo por três vezes, adormece no jardim quando Jesus está em agonia e corta a orelha de um sumo sacerdote, tomado pela raiva. Isso demonstra o quão difícil é para Pedro e será para os Papas subsequentes, manter-se firme no seu chamado.

Após a Ascensão do Senhor, Pedro escolhe Matias para o lugar de Judas e em Pentecostes, faz seu primeiro sermão, uma pregação sobre a vida, morte e ressureição de Cristo, além da cura de um Coxo. Em seguida inicia sua pregação pela Judéia e Galiléia.

Em 42, Herodes Agripa assume o trono e inicia imediatamente a perseguição aos cristãos, prende Pedro e manda executá-lo. Porém, Pedro, é solto por um anjo. Em 51 ocorre o primeiro concílio da Igreja, sobre o tema dos gentios.

Após isso, Pedro volta a Roma e desde então, toda a liderança da Igreja é realizada em Roma. Neste tempo, Pedro também condenou alguns encorajamentos do império como o sexo fora do casamento, a sexualidade aberta e o infanticídio.

Tudo isso foi pretexto para Nero, tornar a religião ilegal e iniciar a perseguição geral. Quando soube disso, a primeira atitude de Pedro foi fugir, mas, saindo da cidade viu Jesus, e perguntou o que ele fazia em Roma, este então respondeu: “Vim para ser crucificado novamente”. Imediatamente Pedro retorna.

Pedro, assim como Paulo, foram os primeiros a serem capturados. Como Paulo era cidadão romano, foi decapitado e Pedro, natural da Judeia, deveria ser crucificado. Ao se sentir indigno de morrer como o Senhor, pede para ser crucificado de ponta cabeça. Foi morto e sepultado na Colina do Vaticano e seu túmulo logo se tornou local de peregrinação, até hoje, os papas rezam as principais missas sobre o túmulo de seu predecessor, Pedro.