Eleito para suceder Pio VII, Leão XII foi um homem conservador e caridoso. Ele iniciou a reconstrução da basílica de São Paulo, que tinha sido destruída por um incêndio, e entregou o Colégio Romano aos jesuítas. Antes de se tornar papa, ele foi ordenado sacerdote em 1783 e serviu como bispo de Tiro e secretário particular do papa Pio VI.

Ele foi enviado como representante da Santa Sé na Suíça e na Alemanha, onde liderou missões papais. Sua habilidade diplomática o levou a uma missão pessoal junto ao rei Luís XVIII, na França, o que o colocou em conflito com o secretário de Estado do Vaticano, cardeal Consalvi, que defendia políticas reformistas.

Após se tornar cardeal e vigário de Roma, ele foi eleito papa com o apoio dos cardeais conservadores. Seu pontificado foi caracterizado por um conservadorismo rígido. Ele celebrou o 20º Ano Santo e reprimiu o movimento sectário da Romênia, condenando à morte membros do carbonarismo, uma sociedade secreta revolucionária ativa na Itália, França e Espanha.

Em sua política externa, reconheceu a independência das colônias espanholas na América. Ele foi o 253º papa e faleceu em 10 de fevereiro de 1829, em Roma, sendo sucedido por Pio VIII.